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Sessão de Spoilers: Trilogia Divergente




  Olá, leitores! Tudo bem? Hoje irei fazer uma sessão de spoilers sobre a trilogia Divergente da autora Veronica Assassina Roth. Eu já li a trilogia já faz alguns meses e ainda não superei aquele final destruidor. E desapontador. Não resenhei pois na época o blog nem existia e agora a Laura está lendo e vai resenhar em breve - e eu estou louca para ler a opinião dela. Quem sabe eu ainda resenho os dois últimos livros, Insurgente e Convergente...

  Chega de conversa e vamos ao assunto: SPOILERS!

  O primeiro livro... é simplesmente o primeiro livro, aquele que vai fazer você entrar no ambiente e entender os acontecimentos seguintes. Algumas coisas que talvez você queira saber antes da leitura:

  - Tris e quatro = FourTris é o shipp;
  - Eric é um transferido: Erudição < Audácia;
  - Quando Quatro fala " - Ainda bem que essa regra não existia quando lutamos." é porquê caso existisse, digamos que, Eric estaria morto ou sem facção;
  - O transmissor é na verdade um soro de simulação (por favor, não se engane com isso);
  - O soro que controlará Quatro no fim será forte, mas não tão forte quanto o amor dele por Tris (que clichê);
  - Quando o trem parte, e falam que a linha de trem não terá um fim é mentira, afinal eles vão para as fazendas da Amizade.

  Insurgente é um livro de ligação, ou seja explicativo, o que basta para é saber o segredo do governo não? Okay, vamos lá, e direto ao ponto, leia o trecho: 

"Nos separamos e viramos para a parede, onde uma mulher com cabelo castanho curto é projetada. Ela senta-se em uma mesa de metal com as mãos cruzadas, em um local que não reconheço. O fundo é muito fraco.
— Olá — diz ela. — Meu nome é Amanda Ritter. Neste arquivo, eu direi apenas o que vocês precisam saber. Eu sou a líder de uma organização lutando por justiça e paz. Essa luta se tornou cada vez mais importante – e, consequentemente, quase impossível – nas últimas décadas. Isto é por causa disso.
Imagens piscam pela parede, quase rápidas demais para eu ver. Um homem de joelhos com uma arma pressionada em sua testa. A mulher a apontando para ele, o rosto sem emoção.
De longe, uma pessoa pequena pendurada pelo pescoço a um poste de telefone.
Um buraco no chão do tamanho de uma casa, cheio de corpos.
E há outras imagens também, mas elas se movem mais rapidamente, por isso só tenho impressões de sangue e ossos e morte e crueldade, rostos vazios, olhos sem alma, olhos aterrorizados.
Quando eu tive o suficiente, quando sinto que vou gritar se vir mais alguma coisa, a mulher reaparece na tela, atrás de sua mesa.
— Vocês não se lembram de nada disso. Mas se estão pensando que essas são as ações de um grupo terrorista ou um regime de governo tirânico, estão apenas parcialmente corretos. Metade das pessoas naquelas fotos, cometendo aqueles atos terríveis, eram seus vizinhos. Seus parentes. Seus colegas de trabalho. A batalha que estamos lutando não é contra um determinado grupo. É contra a própria natureza humana – ou, pelo menos, o que ela se tornou.
É por isso que Jeanine estava disposta a escravizar mentes e assassinar pessoas – para evitar que soubéssemos. Para nos manter ignorantes e seguros e dentro da cerca.
Há uma parte de mim que entende.
— É por isso que vocês são tão importantes — diz Amanda. — Nossa luta contra a violência e crueldade é apenas o tratamento dos sintomas de uma doença, não a cura. Vocês são a cura.
“A fim de mantê-los seguros, criamos uma forma de vocês serem separados de nós. Do nosso abastecimento de água. Da nossa tecnologia. De nossa estrutura social. Nós formamos a sua sociedade de uma maneira particular, na esperança de que vocês redescubram o sentido moral que a maioria de nós perdeu. Com o tempo, esperamos que vocês comecem a mudar de maneiras que a maioria de nós não pode.
“A razão pela qual estou deixando estas imagens com vocês é para que saibam quando é hora de nos ajudar. Vocês saberão que é a hora quando houver muitos entre vocês cujas mentes parecem ser mais flexíveis do que as outras. O nome que vocês devem dar a essas pessoas é Divergente. Uma vez que eles se tornem abundantes em seu meio, seus líderes devem dar o comando para a Amizade destrancar o portão para sempre, a fim de que vocês possam sair de seu isolamento.
E é isso que os meus pais queriam fazer: pegar o que aprendemos e usar para ajudar os outros. Abnegação até o fim.
— As informações contidas neste de vídeo devem ser restritas apenas àqueles no governo — Amanda diz. — Vocês devem ser uma lousa limpa. Mas não nos esqueçam.
Ela dá um pequeno sorriso.
— Estou prestes a me juntar ao seu número — diz ela. — Como o resto de vocês, eu voluntariamente esquecerei o meu nome, minha família, e minha casa. Assumirei uma nova identidade, com falsas memórias e uma falsa história. Mas, para que vocês saibam que a informação que lhes passei é precisa, direi o nome que estou prestes a tomar como meu.
Seu sorriso se alarga, e por um momento, sinto que a reconheço.
— Meu nome será Edith Prior. E há muito que fico feliz em esquecer."

  Convergente: Tori morre, Fernando (aparece em quatro capítulos) morre, Uriah estava perto de uma explosão causada pelo Tobias/Quatro e Nita e morre, muita gente morre. Peter toma o soro da memória pois se arrepende do que fez e quer recomeçar. O traidor do Caleb se voluntaria para entrar na sala onde está um soro com o risco de ser morto pelo soro da morte, mas Tris vai no lugar dele e sobrevive ao soro. Comemorem, Tris está viva, quando Quatro voltar de Chicago eles poderão voltar vitoriosos e com um par de filhos. C-O-M-E-M-O-R-E-M. Tris morre baliada pelo por David. 
    A partir do capítulo 54, vemos mais a reação de Tobias quando vai ao encontro do corpo de Tris... O epílogo se passa dois anos e meio depois da morte da Tris onde a cidade está calma, feliz, sem o sistema de facções; se passa no momento em que Quatro/Tobias vai espalhar as cinzas de Tris pela tirolesa.
  O último trecho da trilogia é esse:

"Desde que eu era jovem, eu sempre soube o seguinte: a vida nos danifica, cada um de nós. Não podemos escapar do dano.
Mas agora, também estou aprendendo isso: nós podemos ser reparados. Reparamo-nos uns aos outros."

Obrigada, Veronica, você me destruiu e me deixou inconformada. Tris morreu.


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Por: Ana Carolina (Carol) Bizinoto 

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